O Estabelecimento dos Árabes no Continente Africano

.O Estabelecimento dos Árabes no Continente Africano, teve inicio com advento do Islam , a partir de meados do século VII realizando-se o processo de Islamização através de dois movimentos distintos ; um vindo por mar, que atingiu a costa Oriental até Moçambique oriundo do Saara, surgiu por terra em direção ao Sul e Oeste.A real conquista da África pelo Islam foi compreendida por essa ultima corrente, quando a dinastia berbere dos Almorávidas, empurrada para o interior pelos árabes da costa setentrional , levou suas hordas até a intensa área conhecida por "BILAD SUDAN"(Terra dos Homens Pretos) . O resultado foi a, conversão ao Islamismo dos soberanos reinantes nessa imensa região, processada em quatro fazes distintas, desde o século XI até meados do século XVIII, a pregação religiosa, naturalmente sofreu duras resistências e múltiplas influências, num processo de sincretização que deu origem a uma crença com características próprias. Para o preto Africano essa converssão representou um fator de ascensão, promoção e conquista de igualdade ; para outros governantes significou seu ingresso na prestigiosa comunidade internacional Islâmica e a garantia de melhores negócios, principalmente com os paises acima do Saara . Desde o inicio do trafico o Brasil já recebia levas de cativos mais ou menos Islamizados . Mais foi a partir do século XVIII, na ultima fase deste trafico que os muçulmanos começaram a chegar maciçamente vindos da costa da Mina (do Cabo do Palma ao Cabo Lopes , este no atual Gabão) . Essa etapa do comércio marítimo de cativos corresponde no processo de islamização da África Preta ( sudanêsa,) ao período da "Hegemonia dos Peules: tucolores,localizad os no território Senegalês; Fulas, espalhados por uma área situada entre o Senegal e o estremo norte da atual república dos Camarões ; e os Haussás , habitantes - da parte meridional da Nigéria e do Niger. Concentrados sobretudo no nordeste e, basicamente na Bahia, os pretos ( sudanêses ) provenientes dessas áreas mantinham contratos freqüentes com o continente Africano, graças ao trafico triangular . O islamismo implantado no West Sudan , aonde os soberanos que o assimilaram mais mantiveram o panteon local ganhou características próprias no processo de sincretização dando origem a religião dos Alufás ou Culto Malê dos Iorubás

.Os Escravos Sudaneses vindos da zona do Niger , na Africa ocidental, foram introduzidos na bahia , de onde se espalharam pelo reconcavo, utilezados na lavoura. Os escravos que eram denominados: sudanêses seriam os Yorubas ( a qui no Brasil chamados de Nagôs) , os Gêges( Èwes), os Minas (Tshis e Gás) os Haússas os galinhas (gruncio), os Tapas e os Bornús, etc... A frica Ocidental : seria aquela região situada abaixo do Saara e do deserto da Libia, a oeste do planalto da Etiopia e acima da grande floresta tropical e dos pantanos do alto Nilo, Compre endendo Mauritänia, Senegal,Gambia ,Cabo Verde, Mali, Niger, Cahad (parte) Guiné - Bissau, Gioné Cronacri , Serra Leoa, Liberia, Costa do Marfim,Gana , Burquina Faso, Togo, Benin, Nigéria e norte da republica dos Camarões. *Apos o levante dos Malës no dia 25 de Janeiro de 1835 enquanto muitos Africanos eram executados e surrados nas ruas ou começavam a cumprir suas penas na prisão, outros eram banidos da província, e os escravos Africanos que tinham comprado suas alforrias e portanto libertos foram condenados a deportação. Os que ficaram mais não foram formalmente castigados, escravos ou libertos iriam ser submetidos a um severo controle policial, alem de uma maior vigilância por parte dos baianos em geral.Os libertos alem disso diveram leis criadas especificamente para eles, que tinham como objetivo tornar suas vidas na Bahia mais difícil, e demonstrar que o pais não os queria. As autoridades tiveram muito trabalho com as penas de deportação na Bahia . A maior delas era o número de navios desponiveis, insuficiente para satisfazer o plano de deportação em massa do governo. A formula oficial de punição paras os rebeldes foi clara: açoite para os escravos e deportação para os libertos, embora muitos escravos foram vendidos para fora da Bahia para varias regiões fora as penas de morte. ( Pedro ,Joaquim,Jorge Barbosa,Gonçalo e ainda e ainda Nina Rodrigues apresenta uma quinta vitima a morte José Francisco Gonçalves executa do meses depois. Nenhum malê aceitava o termo negro se diziam de origem Iorubá.

Nos documentos disponíveis, a liderança muçulmana em 1835 era inteiramente do gênero masculino. Seu perfil, porém, demonstra a tendência, digamos, democrática muitas vezes atríbuida ao Islam no recrutamento de seus lideres religiosos e eventualmente políticos. O Islam pode ser patriarcal, o que limita enormente sua democracia, mas não é aristocrático Na Àfrica Ocidental, com exeção de mulheres e escravos, qualquer um podia tornar-se alim - um conhecedor da religião , um clérico , bastando que "que recebesse treinamento suficiente para ser ligitimado socialmente “. Na bahia a, democracia malê foi mais longe, pois não apenas os homens livres , escravos, libertos , tiveram o privilégio de liderar os malês. Com efeito, os Alufás que consegui identificar eram na maioria escravos.E eram todos respeitads e diguinificados pela comunidade afro-muçulmana como normalmente o são as pessoas consideradas mas próximas dos deuses. todos escravos eram homens que tinham baraka, isso que importava. A idade avançada da maioria dos líderes religiosos aumentava-lhes o prestígio, porque os africanos sabiam respeitar, a sabedoria dos velhos.Em se tratando desses velhos malês, disolviam-se os preconceitos porventura existentes entre os africanos liberto contra escravos exercendo posições de liderança. .


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*texto extraido do livro:Rebelião Escrava no Brasil Jõa José Reis

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